Não, não é o que você esta pensando. Este não é uma apologia a Pedofilia,
e sim, um post informativo. Pode ser chocante para muitos, mas a
Pedofilia não é crime no Brasil e em diversas outras partes do mundo.
Alias você sabe o que é Pedofilia?
1. Definição
Na verdade, o que muitos chamam popularmente de pedofilia é na
verdade um conjunto de várias parafilias relacionadas a idade. É a mesma
coisa que acontece com a fotocópia, que é conhecida como xerox, e a lã
de aço, chamada popularmente de bombril.
Explicando Melhor – Uma parafilia é uma atração sexual em alguma coisa que não o ato sexual e suas preliminares entre dois seres humanos adultos e normais. Este interesse sexual pode ser medido em diversas intensidades. Alguns médicos afirmam que as parafilias são uma espécie de desordem mental. Outras parafilias conhecidas são o exibicionismo, o fetichismo e o voyeurismo. Estima-se mais de 547 tipos diferentes de parafilias.
A pedofilia faz parte de um grupo de parafilias chamado Cronofilia, junto a Nepiofilia, Hebefilia, Efebofilia, Teleiofilia e Gerentofilia. O termo Cronofilia não é muito usado pelos sexologistas e refere-se por atrações sexuais fora da sua faixa de idade.
Explicando Melhor – A Nepiofilia é a atração sexual por infantes e crianças até 3 anos; A Pedofilia é a atração sexual por crianças prepubescentes acima dos 3 anos; A Hebefilia é a atração sexual por crianças pubescentes; A Efebofilia é a atração sexual por adolescentes; A Teleiofilia é a atração por adultos, geralmente usada quando uma criança ou adolescente tem uma atração sexual incomum por pessoas adultas; e a Gerentofilia, que é a atração sexual por idosos. Vale lembrar que, exceto pela Nepiofilia, não existem idades exatas para definir quando se aplica cada uma dessas parafilias.
Só mais uma coisa, pedofilia vem do grego, onde ‘pedo’ significa
criança e ‘filia’ que significa amizade, afinidade, atração, amor,
afeição. Ou seja, tambem pode ser interpretada como ‘amor por crianças‘, ‘afinidade com crianças‘ e até ‘atração por crianças‘,
o que pode dar um sentido totalmente diferente a palavra. Explicado
corretamente o que é a Pedofilia, vamos partir para a parte criminal.
2. Leis
Pedofilia não é crime, e quem pratica pedofilia não é criminoso. Pode
parecer estranho, principalmente quando ouvimos na televisão que fulano
ou cicrano foi preso por pedofilia. Mas isso é apenas uma simplificação
erronea do problema. Como visto lá em cima, a pedofilia é uma atração
sexual. Entre se sentir atraído sexualmente por crianças e fazer sexo
com crianças existe um grande abismo. Legalmente, você pode sentir
atração sexual pelo que você quiser. E se considerarmos o significado
literal de pedofilia, qualquer pessoa que goste de crianças, mesmo
não-sexualmente, seria um pedófilo.
Quando uma pessoa é presa por ‘crime de pedofilia‘, na verdade ela está sendo presa por dois crimes – Estupro, art. 213 do Código Penal, e atentado violento ao pudor, art. 214 do Código Penal, agravados pela presunção de violência prevista no art. 224, “a”, do Código Penal, ambos com pena de seis a dez anos de reclusão e considerados crimes hediondos.
E qual seria o correto, então? O correto seria utilizar o termo abuso sexual de crianças e adolescentes, embora legalmente também não exista este termo no Código Penal.
Agora vem o mais impressionante – mundialmente, apenas um quarto
dos abusos sexuais de crianças e adolescentes são praticados por
pedofilos. E ainda, existem estudos ainda não-comprovados que na verdade
apenas de 5% a 10% sejam realmente pedófilos, uma vez que
diversos diagnosticos clínicos tenham desmentido pessoas que se
declaravam pedófilas. Esses abusos sexuais são praticados por pessoas
que simplesmente acharam mais fácil fazer sexo com crianças, seja
enganado-as ou utilizando de intimidação ou força. Também se reportam
caso de pessoas que simplesmente atacaram crianças por que não tinha
mais ninguém por perto!
Levando em consideração que a pornografia infantil é crime – seja por
ter fotos e vídeos, seja por ter um site com pornografia infantil ou
mesmo um link para um site que contem pornografia infantil – talvez
alguns de vocês estejam imaginando como os pedófilos satisfazem estes
desejos sexuais, já que não o praticam. Pois bem, muitos acreditam que
eles se voltem para o Lolicon e o Shotacon.
Explicando Melhor – Lolicon, ou Lolita Complex, é uma palavra japonesa de mesmo sentido de pedofilia. Um desenho Lolicon é um desenho onde o foco são gartoas menores de idade fazendo sexo. O Shotacon, ou Shôtaro Complex. é a mesma coisa, mas se referindo a garotos.
O Lolicon e o Shotacon é permitido no Japão, sob o
argumento que os menores de idade apresentados nestas obras são
ficticios, e, como não existe envolvimento de uma menor de idade real,
não existe crime algum. Fora do Japão, entretanto, alguns países proibem
o Lolicon e o Shotacon, como Canadá, Austrália e Nova Zelandia,
enquanto outros tentam proibi-lo. O principal argumento contra ambos
seria o incentivo ao abuso sexual de crianças e adolescente, embora não
exista nenhuma comprovação cientifica do mesmo. Inclusive, existem casos
de pessoas presas por portar revistas com imagens de lolicons, que
declararam ter deixado de ver pornografia infantil em prol dos mangás
lolicon.
Outra valvula de escape são sites de contos eróticos que se
especializam ou possuem setores especificos para história ficticias de
sexo entre menores, ou entre um menor e um adulto. A condição legal
destes contos ainda não fora debatida, mais por falta de conhecimento da
existência destes contos, e geralmente possuem a mesma condição dos
lolicon e shotacon.
Consequências causadas por abuso ...
Se tem sua opnião sobre este assunto deiche seu comentário ...
Consequências
As consequências de uma violência sexual praticada contra crianças e adolescentes podem ser físicas, psicológicas ou de comportamento.Físicas
- Dor constante na vagina ou no ânus.
- Corrimento vaginal.
- Inflamações e hemorragias.
- Gravidez precoce, colocando em risco a vida da criança ou adolescente.
- Doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, hepatite B, etc.
Psicológicas
- Sentimento de culpa
- Sentimento de isolamento de ser diferente.
- Sentimento de estar "marcado" para o resto da vida.
- Depressão.
- Falta de amor próprio (baixa autoestima).
- Medo indefinido permanente.
- Tentativa de suicídio.
- Medo de sair na rua.
- Baixo rendimento escolar.
Comportamento
- Dificuldade de expressar o sentimento de raiva.
- Queda no rendimento escolar
- Atitudes autodestrutivas: uso excessivo de álcool, de drogas, etc.
- Aumento do grau de provocação erótica.
- Tendência ao abuso das relações sexuais.
- Regressão da linguagem e do comportamento.
- Agressividade contra a família.
O deputado Pedro Wilson (PT-GO), que propôs o seminário em
comemoração aos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA –
Lei 8.069/90),
marcado para julho, é um dos que defendem a punição rigorosa dos
criminosos para evitar que casos de abuso se repitam. O parlamentar
critica a ineficiência do Estado no combate ao crime. Como exemplo,
citou o assassinato de sete jovens em Luziânia (GO) por Ademar de Jesus
Silva, entre o fim do ano passado e o início deste. O assassino já havia
sido condenado por abusar de duas crianças em Brasília, mas foi
liberado por um juiz para cumprir a pena em regime aberto.
Ademar só foi liberado porque seu nome não constava dos sistemas de
buscas de antecedentes criminais – em 2000, ele teve sua prisão
decretada por uma tentativa de homicídio, em Serra Dourada (BA). “Falta
no Brasil uma rede de informações que permita a troca de dados entre
estados”, diz Pedro Wilson.
Outra medida defendida pelos deputados ligados ao tema é o tratamento
dos agressores junto à aplicação de penas. “Não há rompimento da
violência se ela não for rompida na cabeça do agressor, mas isso não
significa impunidade”, diz Maria do Rosário (PT-RS), que foi relatora da
CPMI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Questão cultural
De acordo com dados do Disque Denúncia Nacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (Disque 100), a maioria das vítimas de abusos é do sexo feminino (veja quadro).
De acordo com dados do Disque Denúncia Nacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (Disque 100), a maioria das vítimas de abusos é do sexo feminino (veja quadro).
O problema, dizem os parlamentares, é também cultural. “Existe ainda
um viés machista na nossa sociedade, que enxerga a criança como
patrimônio do adulto. Então, ele acha que pode bater e abusar”, diz Rita
Camata (PSDB-ES), que foi relatora do ECA na Câmara.
Segundo a deputada, a violência sexual encontra causas em todos os
setores da sociedade, mesmo naqueles que deveriam proteger a criança,
como a escola, a Igreja e o Judiciário. “Há juízes que interpretam o
abuso como insinuação da criança, como se o adulto fosse vítima do
assédio infantil”, critica Camata.
Maria do Rosário também alerta para uma naturalização da violência
sexual contra crianças e adolescentes no País. A própria mídia, afirma,
erotiza a criança. “Para a criança, a erotização da mídia é uma
brincadeira. Para os exploradores, é um caminho para o abuso.”
Fontes
Todos contra a violencia de qualquer tipo contra menores,um direito das crianças deveres a cumprir por nós adultos...
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